domingo, junho 29, 2014

Crítica: Zero Day

Zero Day é um techno-thriller que estava há uns três anos na minha lista de leitura. Tratando um assunto atual (segurança de computadores) e escrito por uma pessoa de comprovada competência técnica,  é claro que a minha expectativa era alta.


Mark Russinovich (o autor) é uma figura bastante conhecida nos meios técnicos. Fundou a empresa Wininternals (que mais tarde foi comprada pela Microsoft), onde criou vários utilitários gratuitos que eu uso no dia-a-dia, como Autoruns e Process Explorer. Em 2005 ele descobriu que a Sony estava instalando um rootkit como parte do sistema de DRM de seus CDs de música, o que foi um pequeno escândalo na época (Zero Day menciona isto, mas sem mencionar Mark). Desde 2006 trabalha na Microsoft, atualmente no Windows Azure.

Zero Day gira em torno de uma série de acidentes causados por malwares, que se revelam parte de um ataque coordenado. A parte técnica é bastante precisa, mas sem detalhamentos mais profundos. Apesar de ser uma leitura bastante intensa (daquelas que é difícil largar no meio), o desenvolvimento é meio previsível, com um certo abuso de clichês. A inclusão de algumas cenas de sexo parece um pouco forçada.  A parte final é um pouco ilógica (seria de se esperar que tanto os "mocinhos" como os "bandidos" tomassem mais precauções).

Veredito

Recomendado. Apesar de seguir uma fórmula, o resultado é um livro bastante cativante.

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